Ambipar pede recuperação judicial no Brasil e nos EUA após colapso financeiro

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Ambipar pede recuperação judicial
Grupo Ambipar enfrenta grave crise financeira e pede recuperação judicial no Brasil e nos EUA

Notícia publicada em 21/10/2025 por Adolfo A. Coradini

O Grupo Ambipar protocolou nesta terça-feira (21) um pedido de recuperação judicial na 3ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, após uma série de irregularidades financeiras abalar a confiança do mercado e provocar uma crise sem precedentes. A decisão foi aprovada em caráter emergencial pelo Conselho de Administração e envolve também a Environmental ESG Participações S.A. e outras empresas do conglomerado.

Segundo informações oficiais, a medida busca evitar a antecipação de dívidas bilionárias e conter a falta de liquidez que ameaça as operações. O grupo também anunciou a convocação de uma assembleia extraordinária para instalar um conselho fiscal permanente e reforçar a governança corporativa.

A crise foi desencadeada após a descoberta de operações suspeitas de swap conduzidas pela antiga diretoria financeira, o que resultou na renúncia repentina do ex-diretor João de Arruda. A saída dele intensificou a desconfiança de investidores e levou credores a exigirem o pagamento antecipado de dívidas, agravando a situação.

Nos Estados Unidos, a Ambipar Emergency Response, controlada pelo grupo, também recorreu ao Chapter 11, o equivalente norte-americano à recuperação judicial brasileira, com o mesmo objetivo de reestruturar suas obrigações financeiras.

A empresa informou que o caso está sob investigação criminal e que contratou a FTI Consulting para auditar as operações e buscar a responsabilização dos envolvidos. Desde a saída do ex-diretor, as ações da Ambipar despencaram de mais de R$ 10 para apenas R$ 0,58, levando à exclusão da companhia de nove índices da B3.

Apesar do colapso financeiro e da queda nas ações, a Ambipar afirmou que suas atividades continuam em funcionamento, mantendo milhares de empregos e serviços essenciais. A expectativa é que, com a aprovação judicial, o grupo consiga reestruturar suas dívidas e restaurar a confiança dos investidores.

Fonte: Migalhas


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