Spotify trabalha em ferramentas musicais de IA com grandes gravadoras

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Spotify anuncia parceria com gravadoras para IA musical
Spotify firma acordos com grandes gravadoras para criar ferramentas de IA responsáveis no setor musical.

Notícia publicada em 17/10/2025 por Adolfo A. Coradini

Spotify, o maior serviço de streaming de música do mundo, confirmou uma nova parceria com as principais gravadoras globais para desenvolver ferramentas musicais baseadas em inteligência artificial de forma ética e transparente.

O objetivo é criar sistemas de IA que priorizem artistas e compositores, garantindo seus direitos autorais e compensações justas. Entre as empresas envolvidas estão Universal Music Group, Sony Music, Warner Music Group, além de Merlin e Believe.

De acordo com o copresidente do Spotify, Alex Norstrom, a tecnologia deve "servir aos artistas, e não o contrário". A empresa afirma que as novas ferramentas permitirão que músicos escolham se desejam participar ou não de projetos com IA.

Nos últimos meses, grandes nomes como Dua Lipa, Elton John e Paul McCartney criticaram empresas que utilizam músicas de artistas reais para treinar IA sem autorização. O Spotify busca justamente evitar esse tipo de abuso com licenciamento antecipado e transparência total.

Apesar do entusiasmo, críticos temem que o aumento de músicas geradas por IA reduza os ganhos de artistas humanos em plataformas de streaming. O empresário Max Bonanno afirmou que a IA já “poluiu o ecossistema criativo”, diminuindo os royalties recebidos por músicos reais.

Por outro lado, Ed Newton-Rex, fundador da Fairly Trained, elogiou a iniciativa do Spotify, chamando-a de “um passo importante em direção a uma indústria de IA mais justa e ética”.

O Spotify ressaltou que não cria músicas próprias com IA, mas utiliza a tecnologia para recursos como playlists personalizadas e o popular DJ de IA. A empresa também removeu faixas que imitavam artistas reais sem consentimento, como o caso da música viral com vozes de Drake e The Weeknd.

Segundo Robert Kyncl, CEO da Warner Music Group, a colaboração entre tecnologia e gravadoras deve “proteger e valorizar os criadores”, garantindo que a IA trabalhe a favor da arte — não como substituta, mas como aliada da criatividade humana.


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