Pesquisadores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) estão desenvolvendo uma tecnologia pioneira que pode ser a chave para evitar a extinção dos jumentos no Nordeste. O projeto utiliza biotecnologia avançada para criar colágeno de jumento em laboratório, sem a necessidade de abate animal.
A iniciativa surge em meio a uma crise que ameaça a sobrevivência da espécie. O aumento da demanda da China pelo ejiao — um produto derivado da pele dos jumentos e usado na Medicina Tradicional Chinesa (MTC) — tem levado à caça e ao comércio ilegal desses animais no Brasil e em outros países.
Para enfrentar esse cenário, cientistas brasileiros estão apostando na fermentação de precisão, uma técnica de agricultura celular que permite cultivar células e produzir tecidos de forma ética e sustentável. Essa abordagem visa gerar colágeno idêntico ao natural, preservando os animais e atendendo à indústria cosmética e farmacêutica.
De acordo com a equipe da UFPR, os primeiros resultados devem ser divulgados até o final de 2026. A pesquisa foi apresentada no 13º Congresso Mundial de Alternativas e Uso de Animais nas Ciências da Vida (WC13), realizado no Rio de Janeiro, destacando o protagonismo brasileiro em soluções biotecnológicas sustentáveis.
Se os resultados forem positivos, o projeto poderá revolucionar o uso de produtos de origem animal e abrir caminho para novas formas de preservação da fauna nordestina, unindo inovação científica e responsabilidade ambiental.
Confira news / curiosidades / esportes / economia / política / tecnologia e muito mais
📰 Artigos Relacionados
- EA firma parceria com Stability AI para criar jogos com IA / inteligência artificial
- A invenção brasileira que pode salvar os jumentos da extinção no Nordeste / tecnologia/notícias/curiosidades
- 'Feirão Limpa Nome' oferece renegociação com parcelas a partir de R$ 9,90 / notícias / economia
- IBGE: desemprego cai a 5,6%, mínima histórica / economia / clt