O que os Estados Unidos realmente querem com a Venezuela?

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Bandeiras dos Estados Unidos e Venezuela
As relações entre EUA e Venezuela misturam energia, política e acusações delicadas.

Notícia publicada em 18/10/2025 por Adolfo A. Coradini

O que os Estados Unidos querem com a Venezuela? Essa é uma pergunta que desperta curiosidade há anos — e cuja resposta vai muito além de discursos diplomáticos. Por trás das tensões entre Washington e Caracas, há uma mistura de interesses econômicos, estratégicos e ideológicos.

A Venezuela possui as maiores reservas de petróleo do mundo, um recurso que sempre foi o coração da política externa americana na região. Mesmo com o avanço das energias limpas, o petróleo ainda é fundamental para a segurança energética dos Estados Unidos — especialmente em tempos de instabilidade global.

Além do petróleo, há o fator político. Desde a ascensão de Hugo Chávez e, depois, de Nicolás Maduro, o país se tornou um símbolo de resistência ao modelo liberal ocidental, aproximando-se de Rússia, China e Irã. Essa aliança multipolar incomoda Washington, que vê na Venezuela uma peça importante no tabuleiro geopolítico da América Latina.

No entanto, o debate ganha outra camada quando surgem as acusações de envolvimento de oficiais venezuelanos com o tráfico de drogas. Agências americanas afirmam que o país abriga o chamado “Cartel de los Soles”, formado por militares e políticos que facilitariam o transporte de cocaína da Colômbia para a América Central e os EUA.

O governo venezuelano, por sua vez, nega todas as acusações e as classifica como parte de uma estratégia política para justificar sanções e isolamento internacional. Países como Rússia e China apoiam essa visão, alegando que a narrativa de “narcoestado” serve para enfraquecer a soberania venezuelana.

Em resumo, o que os EUA querem com a Venezuela parece ser um misto de recuperar influência, garantir recursos estratégicos e pressionar um governo adversário. Já a Venezuela tenta mostrar ao mundo que pode sobreviver e negociar sem depender de Washington — mesmo em meio a uma das maiores crises econômicas do continente.

Enquanto isso, o petróleo segue fluindo, as acusações continuam, e a pergunta permanece: quem está realmente no controle do jogo?


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